O vento sopra de forma constante e sempre em uma única direção, o que dá ao Brasil uma excelente fonte estável de produção de energia eólica. O país é atualmente o oitavo maior produtor de energia eólica do mundo, de acordo com o Conselho Global de Energia Eólica.

No nosso território, existem fazendas operadas pela Weg, Siemens Gamesa, Wobben Windpower e outras.
Apesar disso, a maioria dos investidores continuam cautelosos, visto que a construção das linhas de transmissão tem se dado de forma muito lenta e os problemas com a infraestrutura fazem com que ocorra um aumento nos preços das peças importadas.
Agora, os legisladores se propuseram a criar um imposto sobre energia proveniente de fontes eólicas e solares, uma vez que o governo espera obter parte do potencial financeiro desta produção.
Por um lado, isso é bom. Os impostos, teoricamente, deve se tornar uma boa fonte de arrecadação para os municípios, revertendo-se em melhorias dos serviços públicos para a população local.
No nordeste de Galinhos (RN), os empreiteiros da Copel (Companhia paranaense de energia) constroem um enorme parque eólico. Quando as 149 torres de turbinas forem finalmente montadas e instaladas, o projeto se tornará o maior da Copel em todo o Rio Grande do Norte
Diversos produtores rurais do estado, também estão buscando lucrar com essa potência eólica, e já estão arrendando toda ou parte de suas terras para as grandes empresas nacionais e internacionais.
Atualmente, mais de 2000 geradores eólicos se encontram instalados por todo o estado do Rio grande do Norte, que possuem uma capacidade estimada de 4,1 giga watts de potência, o suficiente para atender 8 milhões de pessoas.